quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Arquiteta Juliana Suzuki lança livro sobre os primeiros prédios de Londrina

     A arquiteta londrinense Juliana Suzuki lança nesta terça-feira (11), às 19h, o seu novo livro, "Idealizações de Modernidade - Arquitetura dos Edifícios Verticais em Londrina 1949-1969". O evento acontece na Livraria da Sílvia, na Rua Belo Horizonte, 900 - loja 19, em Londrina.

     O livro, publicado pela Editora Kan, traz a história dos primeiros prédios construídos em Londrina ao longo das décadas de 50 e 60. E a autora revela como a riqueza do café proporcionou a scondições necessárias para o surto de desenvolvimento urbano de Londrina.
     Juliana Suzuki conta em seu livro histórias dos primeiros edifícios erguidos em Londrina nas décadas de 50 e 60.  Em suas palavras, "o processo de verticalização materializou o desejo de modernidade de uma sociedade que, malgrado tivesse suas raízes fixadas na produção agrícola, desejava adquirir uma imagem progressista, para qual a arquitetura moderna comprovou ser instrumento perfeitamente adequado."
     Mais do que analisar os edifícios, Juliana Suzuki oferece ao leitor uma visão do contexto econômico e cultural da cidade, destacando a participação dos personagens responsáveis pelas construções dos prédios - engenheiros, arquitetos, construtores, mestres de obras e projetistas que ficaram de fora da historiografia oficial da cidade.

Divulgação/ Foto Estrela


Ao fundo a construção do Edifício Júlio Fuganti: engenheiro Américo Sato se inspirou em prédio de Belo Horizonte que apresentava as mesmas dificuldades do projeto de Londrina: o desenho triangular do terreno.
      São retratados no livro 26 edifícios erguidos entre 1949 e 1969, entre eles, o Autolon, Sahão, Centro Comercial, Júlio Fuganti, Comendador Caminhoto, Tuparandi, Conjunto Folha de Londrina, Bosque, Manela, Tókio, Santa Helena, Alvorada, Metrópole, Santa Mônica, América, Panorama e Regina.

      Uma das curiosidades apontadas na obra é de que o projeto do Edifício Júlio Fuganti, realizado pelo engenheiro Américo Sato, foi inspirado no Banco da Lavoura de Minas Gerais de Belo Horizonte. Sato teria visto, numa foto de calendário, um edifício que tinha as mesmas características e dificuldades do projeto de Londrina: o desenho triangular do terreno.
     O livro "Idealizações de Modernidade – Arquitetura dos Edifícios Verticais em Londrina 1949-1969" tem patrocínio da Prefeitura de Londrina, através do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).

A autora
     Nascida em Londrina, Juliana Suzuki é arquiteta formada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Autora de outro livro sobre a arquitetura londrinense, "Artigas e Cascaldi: Arquitetura em Londrina" publicado em 2003, atualmente é professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR).


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