Chapéus

     A história do chapéu é antiga e fascinante. Sabe-se, que os povos primitivos já o usavam para protegerem suas cabeças do sol, do frio e da chuva.  Teriam, assim, nos mais primitivos formatos, uma espécie de gorro feito em couro, ou em tecido, nos antigos turbantes já presentes cerca de 4.500 anos a.C.    

    

Evolução do chapéu

   

    Cerca de 3000 a.C., na Mesopotâmia, surgem os chapéus que trazem um misto de elmo com capuz, que uns mil anos depois (2.000 a.C.) evolui para um formato mais aprimorado.

     

    Ele surgiu, pois, para defender o homem das intempéries climáticas. Por isso, nas pesquisas, não há notícias do seu uso em recintos fechados.
   

    Nas casas, no comércio e em repartições públicas até meados do século XX o porta-chapéus era um móvel presente e indispensável - uma vez que as regras de etiqueta não permitiam o uso do adereço em lugares cobertos.

    Até hoje é assim: os poucos que ainda usam chapéu, tiram-no da cabeça, toda vez que entram em igrejas, cinemas, teatros, restaurantes, em suas casas, e nas casas dos amigos. 

Identificando as parte de um Chapéu:

Copa é a parte superior do ornamento, cujo lado interno tem a boca, ao passo que aba é o rebordo proeminente, externo. Na parte interna tem-se o forro e a carneira; são ainda partes do chapéu a faixa e a pala, respectivamente a faixa externa e o "corpo" da aba. Muitos formatos, entretanto, não possuem esses componentes.

A tira de couro, usada para reforço nos chapéus masculinos, é chamada de carneira, e é colocada na parte interna, próximo à aba.

O casco é como se chama, nos chapéus femininos, à armadura que recebem para dar-lhe o formato.

Cinteiro é o laço que orna o chapéu; já o cocar eram os adereços, como penachos, que os distinguiam. Chapéus antigos chegavam a ter fivelas).

O egrete (ou egreta), era o ornato confeccionado em penas finas e compridas, inspirado em penachos da cabeça de algumas aves, especialmente das garças, foi um enfeite bastante usado em chapéus femininos no século XX. O tope é o nome do laço de fita, que por vezes enfeitava tais modelos.

     Para a confecção do chapéu usava-se um arcão, máquina destinada a dar o formato curvo (em arco, donde o nome) à lã com que se fazem chapéus de feltro. A copa é feita em fôrmas, em diversos tamanhos, obedecendo a numerações que são variáveis, até mesmo entre fábricas. As abas eram feitas num instrumento denominado formilhão, ao passo que a boca da copa é determinada pela formilha. Esse processo manual demora por volta de 6 horas.

Tudo sobre chapéus:

Modelos mais up to date
O modelo panamá está sempre em alta. 

Onde usar
Na praia, são imprescindíveis! Também são bem-vindos eventos diurnos como, almoços, festas e casamentos!

Não pode de jeito nenhum!
Eles devem ser evitados, principalmente à noite em lugares fechados, como boates.

Modelo ideal

• Rosto oval: se é o seu caso, fique feliz, pois todos os modelos de chapéus lhe caem bem. Somente tenha certeza de colocar o chapéu corretamente em sua testa e incliná-lo levemente para os  lados.
• Rosto redondo: para não ficar com a sua cabeça parecendo a uma bola de futebol, vá para algo assimétrico com uma coroa alta. Tente inclinar os seus chapéus para frente e escolha estilos clean (sem muitos bordados ou detalhes) para dar ao seu rosto mais ângulos.
• Rosto quadrado: escolha chapéus que tenham várias curvas suaves e bem femininos. O contraste entre as linhas retas do seu rosto e as curvas sinuosas do chapéu darão aquele toque especial ao seu look.

Chapéu X Roupa
A cor do chapéu não tem que combinar perfeitamente com a sua roupa, mas há quem goste de usar “o carpete e a cortina” combinando entre si e aí, tudo bem, é o seu gosto. Mas gosto mais de contrastes como, por exemplo, usar um chapéu roxo com roupas em tons de bege. Ou ainda se a sua saída de praia for azul-marinho, você pode usar um chapéu bege. Um regrinha básica, mas eficiente é quando usar um chapéu estampado, procure vestir um biquíni liso e vice-versa.

Uma dica:
Regra geral: mulheres altas podem usar chapéus com abas maiores, mulheres baixas ficam bem com modelos com abas menores. 

Resistência brasileira
No Brasil há uma resistência ao uso de chapéus e isso é uma pena. As pessoas ainda pensam que os chapéus só podem frequentar piscinas e praias. Quem anda a pé deveria usá-los com frequência, pois também estão expostas ao sol e os chapéus são ótimos protetores!