quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Como usar cores fortes na decoração

O painel em grafite na parede é a estrela deste espaço de convívio familiar projetado por Andréa Hermes Silva e Tatiana Filomeno.  A dica de Andréa é iniciar a decoração escolhendo o grafite e, a partir de suas cores, selecionar os móveis, optando por cores neutras ou por peças chaves nos tons principais da arte. Por isso, nesse ambiente foram usadas a poltrona vermelha e o armário azul


 Neste ambiente, o arquiteto Fábio Galeazzo brinca com cores e texturas. Os tijolos e madeira da parede têm cores neutras, mas dão texturas diferentes ao ambiente. Assim, ele pode ousar nos tons dos objetos, agradando o proprietário que tinha forte relação com a cultura indígena: as cores mais comuns na arte da plumaria foram distribuídas pelo ambiente


 Essa é uma dica valiosa: os tons mais fechados, escuros, são mais fáceis de combinar do que as cores vivas. Nessa sala, a arquiteta Milena Schulmeister optou pelo vinho nas paredes e complementou o espaço com tons de bege e marrom, criando um ambiente aconchegante para as refeições


Apesar de chamado de cor neutra, o preto em grandes quantidades vira uma cor forte. Nesta sala com hidromassagem, dos profissionais João Aumond e Luiza Carla Galitzki, a parede em cerâmica preta contrasta com a outra em laca brilhante azul turquesa, dando ao ambiente um tom moderno e ousado. Os tons de cinza foram usados para dar continuidade ao preto.


Esta cozinha tinha tudo para ser mais uma cozinha tradicional, trabalhada em branco e preto, não fossem os nichos de vidro pintado em vermelho Essa cor se contrapõe às demais, dando vida ao ambiente, segundo a arquiteta Helena Bernardo, que fez o espaço em parceria com Felipe Araújo.


Na pintura, tons de branco e gelo. Assim, a arquiteta Carina Fraeb pode brincar com as cores dos móveis. A raque em laca verde convive harmoniosamente com o vermelho das almofadas e as texturas das poltronas. Para acertar em espaços assim, a dica é fazer um quadro de cartolinas com amostras das cores e estampas e analisar ali se a combinação vai dar certo.


A arquiteta Aclaene de Mello pensou esse quarto para uma menina de quatro anos, mas que pudesse ser usado por ela até a adolescência. Por isso, optou pela cor laranja, que não é infantil nem adulta, como predominante. Ao lado de tons de salmão e branco, estão a parede revestida em tecido listrado e os móveis em MDF com detalhes alaranjados


Pastilhas e vidro em tons de vermelho compõem esse mosaico da marca Trend Venezia. O segredo para não errar em estampas de dimensões grandes é  usá-las em espaços amplos, com uma sala ou cozinha. E para compor com os móveis, a escolha pelos tons neutros não tem erro, mas sempre se pode ousar


Se bem pensada, uma composição com cores ousadas cria um espaço contemporâneo arrojado. Neste ambiente, Carina Fraeb não teve medo e acertou. O roxo da parede e o vermelho das cadeiras e lustre contrastam com o preto da bancada, as pastilhas de aço escovado e a madeira dos móveis. O segredo está na dosagem, sem exagerar em nenhuma das cores.


 Para o quarto de uma jovem, os arquitetos Helena Bernardo e Felipe Aaraújo usaram o amarelo gema em uma das paredes e detalhes. Como as demais cores estão neutras, não houve erro. Segundo os profissionais, o amarelo ajuda a estimular a criatividade da moça.


Em quartos de meninos esse pedido é comum: que a decoração tenha a cor do time favorito. Neste caso, o Inter. A arquiteta Aclaene de Mello realizou o pedido do garoto com detalhes em vermelhos cítrico. Para que o ambiente não ficasse cansativo, ela usou melamínico amadeirado na composição da parede e móveis. Assim, quebrou a cor forte.


Como este ambiente é amplo, o uso de amarelo (cor Pólen da Lukscolor)  na parede não traz problemas. Mas fique atento: cores quentes tendem a dar uma sensação de diminuição do espaço. O ambiente é dos arquitetos Nelia Chinelli Fay e Neto Porpino.


O quadro de luz da cozinha ficou oculto sob um painel com relevos suaves em listras horizontais em vermelho, preto e bege, que destaca o local de refeições do ambiente. A arquiteta Roberta Devisate, que fez o projeto, acredita que listras estão sempre em voga e podem ser usadas em paredes, painéis e tecidos sem erro. Elas denotam movimento e fluidez ao ambiente e estão sempre em voga.


O tapete de fios de lã e seda é de um azul turquesa vibrante. Para que o ambiente não ficasse carregado na cor, a arquiteta Maira Ritter optou por mantê-lo como única peça de tom forte. Mas não abandonou a cor, as almofadas, quadros e outros objetos da decoração tem tons discretos de azul e verde, que conversam com o tapete, mas não chamam muita atenção.


O piso do living é de cimento queimado, as paredes são de madeira, há bancos de plástico e de tronco, e ainda almofadas em várias texturas. E apesar de todo esse mix, o vermelho do grande tapete e da poltrona de design arrojado é a cor predominante no ambiente criado pelo arquiteto Fábio Galeazzo. Como todas as texturas têm tons neutros, o espaço ficou em harmonia.


As pastilhas e azulejos dessa cozinha planejada por Helena Bernardo e Felipe Araújosão todos brancos e os móveis pretos e brancos. Para trazer um pouco de vida ao ambiente, os profissionais pintaram uma parede com listras em tons de rosa e marrom. Sem contrastar com outros elementos, ela ficou leve  e delicada.


Na hora de escolher os materiais e cores desse ambiente, a arquiteta Mari Ani Oglouyan quis trazer aconchego para a cozinha. Os detalhes de madeira fazem isso bem, mas para ela o segredo é a parede carmim. Além de aquecer o espaço, os tons de vermelho têm tudo a ver com cozinha: eles abrem o apetite.


Neste living da Casa Cor RS, o piso e paredes são neutros. As cores fortes aparecem em pinceladas, nas cortinas e móveis. Assim, as cores sóbrias neutralizam o amarelo e o rosa, deixando o ambiente harmonioso. O projeto da arquiteta Livia Bortoncello foi inspirado nos trabalhos da designer inglesa Tricia Gulid.


O azul é uma cor que pode aparecer em grandes superfícies sem erro, dando ainda sensação de amplitude ao ambiente. No entanto, ele sozinho pode ficar monótono. Por isso, nesse ambiente de Nelia Chinelli Fay , pintado com a cor Therapy da Lukscolor, a parede recebeu um painel redondo de madeira e um móvel encostado a ela, que quebram a cor e dão vida ao ambiente.


Esta sala de uma cobertura é praticamente toda branca, ficando ampla e leve. Para dar um pouco de aconchego, a designer de interiores Roberta Devisate deu algumas pinceladas de cor. As poltronas berinjela e o quadro colorido trazem dinamismo à decoração jovem. No entanto, a profissional diz que quando a cor predominante for o branco, qualquer outra cor pode ficar bem.


A mulher que ocupa este quarto deu um desafio aos arquitetos Helena Bernardo e Felipe Aaraújo: ela queria uma parede amarela para combinar com seus quadros. A dupla optou então por manter o restante do espaço em tons neutros de branco e preto. Somente a colcha foi feita em lilás, pois é cor complementar do amarelo e esse tipo de combinação funciona.


Esta sala da arquiteta Gislene Soeiro mostra que  rosa pode compor um ambiente sóbrio. Esta cor personaliza a sala mas ao lado das diferentes texturas em tons de cinza, não tira a seriedade do espaço. Uma dica: quando usar cores da moda, opte por algo que possa ser mudado facilmente, como uma parede. Não compre um móvel caro se acha que pode enjoar daquela cor um dia.


O rapaz que dorme nesse quarto é praticante de windsurf. Para criar uma atmosfera de esporte ligada ao mar, a arquiteta Cintia de Queiroz optou por usar a cor azul nos detalhes. Assim não havia risco de criar um ambiente cansativo.  O trabalho no forro de gesso dá movimento ao quarto, aumentando a atmosfera masculina e esportiva.


O uso do branco nesse ambiente do escritório Teles e Marques foi uma opção para deixar a pequena cozinha mais ampla. No entanto, sem cor, ela ficaria muito fria e impessoal. As pastilhas verdes sobre a pia e a parede dão vida e um toque jovem ao espaço.


Neste sobrado, vive um casal jovem que buscava um ambiente contemporâneo e moderno. Para isso, a designer de interiores Ana Maria Mouawad  Queiroga, fez uma parede despojada em azul turquesa pontuada por elementos vermelhos, que dão contraste e deixam o espaço mais dinâmico.


Uma ideia para usar cores na decoração é se inspirar em ícones da moda. Foi o que a arquiteta Daniele Cardoso fez nesse café. Inspirada no estilista Givenchy, ela trouxe para o espaço o glamour dos seus vestidos, vestindo as paredes com o pretinho básico, um rosa bem feminino e o branco clássico.


A parede com listras em rosa claro permitiram que o mobiliários dessa sala recebesse uma peça de cor mais vibrantes. Por isso, a designer de interiores Ana Maria Mouawad  Queiroga escolheu o sofá rosa e vermelho, que apesar de colorido, não foge do tom da sala. O resultado é um ambiente inusitado que não deixa de ser clean.


Para criar um ambiente eclético, misto de moderno com rústico, o arquiteto Luiz Henrique Pinto Dias colocou ao fundo da sala uma parede laranja combinada com os tons de marrom, terra e branco dos móveis. Como a cor da parede é muito viva, todo o restante ficou bem sóbrio, para dar equilíbrio ao espaço.


Tons de areia nos móveis, madeira no piso e revestimento e paredes brancas tornam essa sala muito neutra. Usar uma cor forte em um único elemento foi como a arquiteta Regina Adorno deu vida ao ambiente. A lareira a gás embutida na parede recebeu pintura automotiva amarelo ovo e se tornou a estrela do ambientes, até em dias quentes. E mesmo com essa cor vibrante, a decoração não deixou de ser clássica e requintada.


O banheiro era para as duas filhas do cliente. Para que ficasse mais jovem, alegre e descontraído, a arquiteta Maria Helena Torres colocou faixas de pastilhas verdes na parede e fez as portas do armário na mesma cor. O tom alegre contrastou com o branco dos revestimentos e bancada, dando a vida que faltava ao ambiente


Fonte: www.mdemulher.abril.com.br

Um comentário:

  1. Lindos os ambientes. Adorei o contraste do quadro em preto-e-branco na segunda foto com o sofá bem colorido.
    Beijos

    http://tijolosetecidos.com/

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